Criados em 1937 pelo diretor criativo da maison na época, Robert Dumas, os "carrés" (90 cm por 90 cm) de seda (comprada do Brasil) são feitos, até hoje, em um ateliê em Lyon (região Sudeste da França) de forma artesanal. Por isso mesmo os lenços levam dias para ficarem prontos e chegam a carregar 30 cores diversas.
Audrey Hepburn usou-os envoltos na cabeça. Grace Kelly fez carré de tipóia. Madonna preferiu pendurar na alça da bolsa.
A Hermès quer continuar enlaçando as personalidades, mas também as aspirantes a diva. Em agosto, a grife lançou um site exclusivo sobre os lenços, J’aime Mon Carré, que mostra pessoas na rua usando o acessório das mais variadas maneiras.
Referências ao hipismo permanecem para cumprir a vocação original da grife, fundada em 1837 por Thierry Hermès, fabricante de arreios.
Em 1980 o original carré pode ser modificado e foi lançado o modelo Plissé, com efeito plissado. Em 2001, Martin Margiela, na época diretor artístico da marca, concebeu uma versão mais alongada. Os carrés Eva e Flacons são uma exploração tecnológica: o primeiro é a prova d’água e o segundo é perfumado.
Os lenços são peças eternas. Dependendo de como se usa, pode ficar bem chique ou mais casual. Com um nó elaborado, ele fica mais clássico. Se usado solto, fica despojado. É uma peça muito versátil, que fica bem em todas as idades e ocasiões.
E dão um charme todo especial no visual!
Vejam as estampas:
Lenço de jérsei de seda Mini-brides de Gala, da coleção primavera/verão 2010 da Hermès
Lenço Brazil des Fleurs, em homenagem ao País
Da coleção primavera/verão 2010 da Hermès, lenço A Cheval sur mon Carré
Lenço Hermès em homenagem a Jane Birkin
Lenço da coleção primavera/verão 2010 em homenagem ao marquês de LafayetteE qualquer que seja o tamanho ou a idade do lenço Hermès e de seu usuário, o melhor conselho vem de Maria Schaefer, diretora da maison: “Não respeite o carré. Ouse criar. Trate-o até com certa dureza.
Bjs
Foto:reprodução
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